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Este microbook é uma resenha crítica da obra: How to Raise an Adult: Break Free of the Overparenting Trap and Prepare Your Kid for Success
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-8568696255
Editora: Bicicleta Amarela
A fase da vida mais estudada por especialistas de diversas áreas é a infância. Se você for a uma livraria, por exemplo, encontrará uma série de livros de educação abordando exclusivamente os primeiros anos de uma criança.
Com isso, tem-se a mensagem implícita de que os pais devem mantê-las sãs e salvas. E quando se olha as fotos dos álbuns dos primeiros anos da vida de alguém, é comum notar expressões de insegurança nos olhos de quem faz pose para fotografias quando os cenários das fotografias é longe de casa ou em ambientes em que há distanciamento dos pais.
Junto com os pais, as crianças acreditam estar livres de todos os perigos do mundo, mesmo que isso não seja verdade. Nos primeiros anos de vida, evitamos que eles saiam pelo mundo sem nossa presença.
Mas quando essa mesma atitude é repetida, a tendência é de infantilização. Esse e outros tipos de acidentes podem ser evitados no processo de criação dos rebentos.
Os avanços tecnológicos se proliferam numa velocidade avassaladora, de maneira impensável há poucas décadas. Com tanta tecnologia, chegamos a nos iludir pensando sermos capazes de livrar as crianças de todos os males. Isso é impossível: acidentes acontecem.
O ser humano é, por essência, controlador. Essa é a razão de buscar fazer do mundo um lugar mais seguro, desde quando os bebês estão no útero. Ali, já tentamos de todas as maneiras saber seu estado.
Depois do nascimento, os bebês vão para casas, e as mães preparadas para protegê-los de todos os males. Protegemos as suas cabeças e corpos de acidentes, colocamos proteções cada vez mais sofisticadas para evitar acidentes domésticos e mesmo nas ruas, quando há cadeirinhas de diversos modelos e tamanhos para aconchegá-los em meio ao trânsito.
Os cuidados são bem-vindos, mas não nos livram completamente. Não estamos livres de nada na vida, mesmo com prevenções diversas. O mesmo acontece na vida adulta, quando o medo excessivo de coisas ruins nos assombrarem faz com que alguns pais façam os filhos permanecerem numa eterna infância.
Para sair dela, necessitamos dar a oportunidade da construção dos próprios destinos. Afinal, cada ser humano é autônomo e independente, queiram os pais ou não.
É nos primeiros passos dados na escola que vemos nossos filhos começando a trilhar o próprio caminho. Ficamos atentos aos seus horários, os nomes dos professores e acompanhar as tarefas. Para saber como estão, monitoramos suas lições de casa e damos broncas quando o desempenho não é o esperado.
Houve um tempo em que os pais apenas acompanhavam as suas notas, cobrando-lhes quando não atingiam a meta necessária para ser promovido ao fim do período letivo. Com o avanço dos estudos educacionais, fomos percebendo o quanto a proximidade dos educadores dentro de casa facilita o aprendizado.
Atualmente, é possível até mesmo acompanhar seu desempenho por meio de portais na internet e aplicativos, desenvolvidos por escola mais modernas, aproximando os pais do desempenho e sabendo a melhor forma de cobrá-los.
Quando eles chegam à idade em que devem escolher qual carreira vão seguir, chega-se à época de maior necessidade por respeito aos caminhos a ser percorridos. É quando os filhos passam a crescer em responsabilidade pelos próprios caminhos.
Nessa época crucial, a vida adulta começa a dar as caras e é importante mostrar para os filhos como o mundo é, de fato. Incentivar a autonomia em pequenos atos e deixá-lo ciente de que é responsável por si dali por diante, ainda que haja um suporte quando necessário, é o caminho a ser trilhado.
Para que possamos manter nossos filhos a salvo dos perigos contemporâneos e proporcionar-lhes oportunidades de um futuro com mais qualidade, é necessário interferir em suas vidas por diversos momentos.
Ainda assim, é importante entender que a presença efetiva dos pais exige a consciência de que em alguns momentos é necessário se afastar para que os filhos tomem as decisões corretas de acordo com suas metas pessoais.
Quando a presença dos pais torna-se impositiva, buscando definir até mesmo os caminhos a ser tomados, desde carreira profissional até mesmo a questões de relacionamentos amorosos, por exemplo, rola uma infantilização dos filhos, que com o passar do tempo se sentem incapazes de se virar sozinhos.
Há poucos anos, a infância era cheia de liberdade. As crianças brincavam nas ruas, que tinham menos movimentação do que em nossos tempos, e chegavam à fase da maturidade sem contato com o monte de tecnologias que existem hoje.
Para ter maior acesso a informação, havia a necessidade de buscar conhecimento em livros pesados, bibliotecas gigantescas e mesmo enciclopédias vendidas de porta em porta nas cidades com poucos prédios.
O desenvolvimento cognitivo, psicológico e social das crianças era desenvolvido de outra forma que a atual. Agora, tudo está à nossa disposição em meio a um clique. A facilidade para se comunicar com alguém do outro lado do mundo era impensável.
Em nossos dias, quem nunca se viu distraído olhando uma tela de celular, tablet ou laptop por minutos preciosos?
Por mais que essas novas tecnologias facilitem a vida, as gerações atuais tendem a adiar a chegada à vida adulta. Talvez por medo de sofrerem algumas dificuldades de tempos mais difíceis, os pais dessas novas gerações costumam cair no erro de dar a eles tudo, sem esforço.
Sem competências básicas desenvolvidas longe do ambiente virtual, suas vidas ficam mais difíceis quando são cobrados de uma verdadeira independência.
Uma mudança precisa ocorrer na vida dos pais e educadores. Não devemos nos preocupar em criar crianças. Nossa tarefa é criar adultos.
Parece brincadeira ou mero jogo de palavras, mas não é. Crianças prescindem de nós. Temos que estar por perto, monitorando-as o tempo todo. Precisam ser incentivadas ou lembradas de tomar uma série de cuidados consigo próprias ou mesmo ser obrigadas a realizar tarefas sem as quais terão problemas práticos ao longo dos dias.
Já os adultos, não. Ao criar um adulto, incentivamos desde os primeiros passos a autonomia. Com ela, cada um se sente responsável pelos próprios atos, não terceiriza suas obrigações e é capaz de assumir falhas e arcar com as consequências de seus atos, sem se escorar em outras pessoas.
Comportar-se como adulto não implica somente em pagar contas, chegar à maioridadee completar os estudos. Vai muito além disso. E se não trabalhamos o lado psicológico dos nossos filhos desde o começo de suas vidas, teremos problemas com o crescimentos deles.
Ainda que as intenções de pais e responsáveis sejam as melhores possíveis, cuidar deles como crianças traz prejuízos a longo prazo.
Buscamos, por todo o tempo, que eles possam desfrutar do bom e do melhor em suas vidas. Mas quando eles ganham tudo “de mão beijada”, o prejuízo psicológico é tão grande que no futuro qualquer revés sofrido terá a culpa jogada no mundo, nas outras pessoas, apenas em fatores externos.
Quem é criado para ser uma eterna criança é incapaz de perceber as próprias falhas e fazer as autocríticas necessárias para melhorarmos na caminhada da vida, em seus caminhos tortos e nem sempre com os resultados sonhados.
No reino animal, os pais criam os filhos até que eles possam se virar sozinhos, quando então seguem seus caminhos. O mesmo acontecia com os seres humanos nos tempos das cavernas.
E mesmo que o período de desenvolvimento fosse duro, a prioridade instintiva era de fazer com que o mamífero se tornasse independente.
Este é um imperativo biológico, quebrado por nossa racionalidade e pela busca de maior segurança dos seres humanos na vida urbana. É comum ver adultos imaturos, encostados na asa dos pais com o passar dos anos, sem vontade alguma de seguir o próprio rumo.
O caminho defendido pela autora nos remete um pouco à vida selvagem, no sentido de preparar desde pequenos os filhos para a selva da vida real, sem ocultar a realidade ou superprotegê-los para além da conta e das responsabilidades.
Afinal, a infância não é um período eterno. Desde cedo deve-se preparar os pequenos para o que está por vir.
Quando priorizamos a formação de um adulto na criação de nossos filhos, não subestimamos sua inteligência e fortalecemos assim a maturidade necessária para o sucesso em um mundo tão competitivo quanto o de nossos dias.
A maior lição dada por Julie Lythcott-Haims em Como criar um adulto: Liberte-se da armadilha da superproteção e prepare seu filho para o sucesso é a de que nos primeiros passos já devemos vislumbrar os filhos como seres autônomos e independentes.
Caso contrário, veremos um mundo repleto de bebezões mimados, culpando a tudo e a todos pelos próprios fracassos.
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Além de ser a autora do livro "Como criar um adulto: Liberte-se da armadilha da superproteção e prepare seu filho para o sucesso", que é um Best-Seller do N... (Leia mais)
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